sexta-feira, 8 de janeiro de 2010

| Sete pra Oito do Um |

Porque hoje sonhei acordada, e era tua.

Feito naquele abraço quente que me deste de presente numa noite tão escura...

Dançante, com o pranto à rolar, cada gota que caía

Suas cordas líam e convertiam em beleza singular.

Esquecíamos da razão.

E as palavras inundavam a folha branca

como forte tempestade em dias quentes de verão.

Alí, o tempo não corria...

As noites eram dias lentos feito adágio.

Nem perigo nem mentira

tampouco mero desejo e ilusão

Éramos um instante insano e sem saída

em uma quinta-feira sem xote, sem cachaça e sem fumaça

Feita só de solidão.

Um comentário:

Unknown disse...

Olá, neste sábado passado por um acaso me peguei a trocar o canal do caixote preto de emissão de luzes alucinadoras e me ative ao um trio de belas moças a tocarem uma sonoridade nordestina no canal paraná. Acreditei eu ser algum grupo nordestino e fiquei surpreso ao descobrir que se tratava de um grupo paranaense. Gravei teu nome e me pus a "furungar" pela sibernética rede e vim a descobrir alguma pouca coisa do grupo e de ti. A minha surpresa de serem um grupo de cultura nordestina em plena "Curitiba" me assustou pelo simples fato da provinciana capital apresentar algumas xenofobias européias. Nasci em CWB, mas passei minha infância e adolescência morando no interior de SC. Voltei a CWB e para graduar-me. Após isso descobri a vida indo morar em terras paulistas do inteior e terras paulistanas. Acabei parando nos meus últimos 3 anos em Brasília e adentrando-me mais na cultura nordestina candanga, com Elomares, Xangais, tapiocas e cordéis. Parabéns pelo trabalho de vocês e sinceramente você, com uma flor presa em seus cabelos, seu vestido de chita sendo rodado pela sua dança e seu olhar reto e penetrante ao cantar faz a espinha de qualquer "caboclo" gelar dos pés a cabeça. Beijos.